terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Eu quase matei uma pessoa



É eu sei você não imaginava que eu era capaz de fazer algo tão terrível, mas, por favor, não me olhe desse jeito, com seus olhos de surpresa e decepção. Insisto, deixe-me explicar o ocorrido.




Como vocês viram no post abaixo, eu sempre fui um pouco “afoita” para o lado de água. Aprendi nadar sozinha, e passava minhas férias, enfiada na piscina do prédio, dando pulos mortais e fazendo estripulias. Então, quando instalaram um tobogã na piscina do clube fiquei entusiasmada, mas tinha um grande problema, meus primos que iam comigo pra lá, não sabiam nadar.



Como sempre gostei de dar um jeito nas coisas, e queria me divertir com meus amiguinhos, tive uma grande idéia...



“Karol, eu desço primeiro, e fico te esperando, quando tu descer eu te pego!”
Sou insistente, mas minha priminha é mais teimosa prudente. Então não aceitou. Parti para convencer o outro primo, e com todo o meu poder de persuasão, aliado a minha chatice hereditária, consegui fazer com que meu i-conveniente criterioso primo aceitasse o meu convite!
E lá fomos nós... primeiro eu, depois ele e nós dois juntos morrendo afogados...
E o meu plano “infalível” não deu certo, pois quando ele desceu caiu em cima de mim, e nem eu nem ele conseguíamos nadar. Graças a Deus, um rapaz viu a situação e nos salvou.
Que alivio, imagina se eu fosse culpada pela morte do filhinho da minha tia, nem gosto de pensar nisso.



E é nessa parte do texto que eu pergunto, o que pesa mais, salvar as vidas do post abaixo, ou quase ter matado uma pessoa. Acho que essa é uma daquelas comparações incomparáveis, afinal, no que se trata do valor da vida, não há como mensurar.
Acho que aprendi a lição, não posso arriscar o que não é meu, não devo colocar os outros em uma situação que não tenho como garanti sucesso, ou seja, todo o risco deve ser muito bem calculado.

Mas claro, não há como ter o controle de tudo, e nem sempre dá pra gente calcular os riscos. Então, calcule riscos, mas não deixe isso impedir de experimentar a vida. Se as coisas não derem certas, quem sabe você não saia da situação com uma boa história. O melhor é sempre ter o equilíbrio, saber que a sua vida, e a dos outros, é muito importante e deve ser preservada, mas também deve ser vivida.



PS: Aproveito a oportunidade para pedir desculpa pelo incidente, não foi por mal.
PS2: Desculpa se o final do texto ficou um pouco confuso, mas acho que fiquei emocionada com a história!kkkkkkkk!
PS3: Desculpa se o final ficou confuso, é que gosto de fazer as pessoas pensarem por si próprias, e chegarem a sua conclusão particular.
PS4: Desculpa por colocar tantos pós-escritos (PS), é que vi isso em outro blog e achei legal! Hehehe!
PS5: Esse é o ultimo PS que coloco nesse post, e talvez seja o ultimo do ano.




segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Eu salvei uma vida!


Na verdade foram três... e as três foram salvas de afogamento. Não se engane não, não sou uma grande nadadora, só estava no lugar “certo” na hora “errada”, hehehe!




O primeiro que salvei foi meu primo, ele era pequeno e caiu na parte funda da piscina e  começou a se afogar. eu que na época deveria ter uns 10 anos pulei na parte funda e heroicamente levantei-o para que conseguisse respirar. Como a piscina me cobria e não tinha tanta habilidade para nadar carregando alguém comigo, segurei o fôlego e fui andando até a parte rasa, segurando-o acima da minha cabeça. Hoje ele tem 16 aninhos e se tornou um lindo jovem. Hehehe!


O segundo e terceiro salvamento foi em um rio, a moça não sabia nadar e queria ir para o outro lado, para isso precisava atravessar a parte funda que ficava bem no meio do rio. Então a amiga dela prontificou para atravessá-la nas suas costas, contudo, quando chegaram no meio do percusso, na parte mais profunda, a amiga que carregava perdeu as forças e começou a afundar e juntamente com ela a que não sabia nadar, que grudou na cintura da amiga e as duas foram para o fundo. Sorte delas que eu estava ao lado, acompanhando o percurso.


Comecei a me desesperar, gritei por ajuda e ninguém me ouviu. O jeito foi mergulhar e peguei pelo braço a que não sabia nadar e digamos de passagem que ela era bem maior (em todos os sentidos) do que eu. Tive força o suficiente para jogá-la mais na frente, onde era mais raso e assim pude libertar a amiga para que ela conseguisse nadar.


Todos esses fatos me fazem pensar que...
Talvez eu não tenha nada a vê com os salvamentos, e que se eu não estivesse lá às coisas poderiam até ser diferentes, mas provavelmente as pessoas continuariam vivas. Acho que seria um pouco de prepotência me achar capaz de salvar alguém. Ah, e acho que o sentimento mais comum pós-salvamento, não é a felicidade e sim o alivio!
Existe muita gente com a síndrome de "salvador da pátria", que se acha o grande salvador da humanidade, e sem perceber, trata as outras pessoas com prepotência e com um olhar de superioridade. Devemos ter cuidado, para que as boas intenções não estejam encharcadas de motivações equivocadas.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Coisas que não mudam!

As coisas tendem a continuarem iguais!!!


É, eu sei, parece um papo meio pessimista, mas é sério, as coisas tem uma forte tendência a permanecerem iguais...

Todo final de semestre eu declaro, no próximo período não faltarei os primeiros dias de aula!!! Mas sabe quantas vezes além do primeiro semestre que eu assisti o primeiro dia de aula?! Hum... Nenhum! E olha que tentei por diversas vezes mudar isso, tentei fazer com que isso não se repetisse, mas ainda assim, houveram alguns contratempos que não estavam sobre o meu controle!

Outra coisa que me intrigou esses dias, é a quantidade de vestidos quadriculados que eu tenho. E isso começou de uma forma ingênua, comprei um único vestido com a estampa quadriculada, e de lá pra cá já somo mais de cinco deles. Não, não foi proposital, e nem todos foram escolhidos por mim. Esses dias, meu tio que não vejo há uns dois anos me mandou um presente, e sabe o que foi: um vestido quadriculado!!!

Sei que minha teoria é maluca e nada cientifica, nem pretende ser, mas me diga ai, se isso também não acontece com você? Se algumas coisas, mesmo que você lute contra, se repetem constantemente?!

Mas não se desespere, ainda haverá uma nova chance de tentar que as coisas mudem. De dizer não ao continuísmo chato e nada criativo, de experimentar o novo. E da ultima vez que me vi, interessada em comprar um novo vestido quadriculado, me repreendi, e cai fora! Hehehe!


domingo, 13 de dezembro de 2009

Amor libertador


Em minhas reflexões sobre o amor, sempre pensei que  ele tivesse o caráter de liberdade e crescimento. Contudo, as cenas e historias que tenho presenciado ultimamente me dizem o contrário.
Ouvi uma menina dizer: “entrei no orkut do meu namorado e exclui todas as meninas que ele  tinha como amiga, só deixei as tias e as primas e olhe lá!”.
Em outro lugar, a mãe liga de cinco em cinco minutos para a filha crescida, para saber onde ela está!
E o amigo se recente ao descobrir que o amigo foi na esquina e não lhe chamou.
Esses são exemplos tão pequenos, dessa onda de um amor aprisionador. As pessoas se sentem donas umas das outras, acham que podem submeter à vontade do ser amado a suas vontades egoístas. Não que o amor não tenha que ceder e abrir mão de muitas coisas, pelo contrario, o amor deve se comprometer com o outro, e pra mim, isso significa ser capaz de deixar de lado as nossas inseguranças e dar liberdade para o outro ser quem ele é.
É engraçado quando as pessoas começam algum tipo de relacionamento  pensando, fulano é assim, mas eu o mudo, e em outras palavras quer dizer: “amo  fulano, mas vou tirar todas as suas características próprias e prendê-lo a mim!”
Sempre achei que o amor tem sim o poder de transformar, mas não o de sufocar, o poder de construir e não o de destruir uma identidade. O amor aparece-me como uma escolha, e não como uma única e torturante opção.
Mas é claro, não posso medir o maior amor, se é do que prende os seus pássaros em uma gaiola, com o intuito de sempre está perto provendo cuidados; ou o que leva seus pássaros a uma floresta e os solte lá, mesmo sabendo que não estará ao alcance dos seus olhos, mas dando uma oportunidade para que ele construa e experimente a sua própria historia.
Outro dia conversaremos mais sobre o assunto...
E lembrando sempre que esses são meros pensamentos. E vc o que pensa sobre o amor?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Lista de links

Estou um pouco sem tempo para escrever, mas vou deixar uma lista de sites legais (ou não) para se visitar...
Mas logo, logo, escrevo um textinho novo!
Aos que gostam de quadrinhos:
Aos inconvenientes que apreciam  de uma boa leitura:
Pra quem gosta de belas fotos e desejam dá a volta ao mundo:
Pra quem gosta de jogos de raciocínio:
Aos amantes de boa música:
Pessoa legal para seguir no twitter:
Para os cozinheiros de plantão:
(não esquece de me convidar para experimentar!)