sábado, 20 de março de 2010

Poeminha

Saudade

E essa saudade que bate no peito

e diz que os amigos são fundamentais

E essa falta tão presente

que me diz que a amizade me faz tão bem

E essa distância tão grande,

que deixa tão longe quem está no pensamento

Ai se eu pudesse...

voaria de pressa em busca de um abraço

E teria do meu lado,

os que já ocupam o meu coração...



Dasi Luz

domingo, 7 de março de 2010

Historinhas da vida real – II

Em um congresso internacional, que reúne uma grande multidão, um jovem, busca encontrar sua tia. De longe a avista e corre ao seu encontro. Com o intuito de fazer-lhe uma surpresa a abraça de costa e enche-lhe a cabeça de beijos, que só são interrompidos quando a mulher se vira para vê quem é o carinhoso beijoqueiro. E é nessa hora que o jovem percebe que sua tia não é a única com aquele tipo de corpo e corte de cabelo...

---------------------------------------------
No mesmo evento um desavisado amigo do jovem acima, assiste a uma longa palestra ao lado de um querido amigo. Depois de um tempo ouvindo o orador da noite, o caro ouvinte decide recostar-se no seu companheiro de evento. Assim como quem não quer nada, ele dá um tapa carinhoso na coxa do seu vizinho de arquibancada e aos poucos vai derreando o seu corpo até acomodar sua cabeça no colo do seu amigo. Algum tempo depois, decide virar os seus olhos em direção daquele que abriga a sua cabeça, e então ele percebe que em um passe de mágica seu forte e musculoso amigo agora tem cabelos grandes, face delicada e olhos assustados.


 

terça-feira, 2 de março de 2010

Almoço estragado

São 13 horas, nossas crianças chegam da escola e se sentam de frente da televisão, e em um canal aberto se deparam com cenas pornográficas e obscenas.

Não é um filme proibido para menores, é um programa que se diz “jornalístico”, passando um show de funk, e mesmo que em tom de critica, usa imagens explicitas e sem nenhum pudor de um terrível bacanal.

Mulheres de lingeries minúsculas, ao som de uma musica com letras chulas, não só requebram até o chão, mas fazem gestos que simulam uma relação sexual. Não me indigno só pela imagem que as dançarinas passam de que a mulher é um objeto usável e descartável, mas principalmente me indigna o fato da mídia mostrar sem nenhum cuidado ou preocupação essas cenas, em pleno horário de almoço, no qual as famílias se reúnem, e as crianças buscam se divertir.

Que país é esse, onde tudo pode, e o seu povo se cala como se não tivesse o mínimo de senso critico? Que povo é esse, que aceita que suas crianças sejam ensinadas e formadas por uma mídia sem pudores e limites?

Não estou pregando censura, mas creio que o povo brasileiro precisa dá um basta a esse tipo de mídia sensacionalista, que enche nossas casas de lixo, e que não mede conseqüências para alcançar uma boa audiência.

E se não há bom senso na nossa mídia, nos falta muito mais, pois a mídia reflete o seu povo e o povo é movido pela mídia. Sim, eu sei, somos nós que permitimos e compramos esse tipo de programa, somos nós que os patrocinamos e fazemos deles um sucesso. E depois dizemos: “nossas crianças não tem limites, nossos adolescentes são rebeldes, as pessoas não dão mais valor a vida, não respeitam mais o seu próximo”.

Mas somos os primeiros a ficarmos em frente as nossas TVs, e damos o tão desejado Ibope para a desumanização da sociedade, comendo pipoca enquanto assistimos a impunidade e as barbáries na telinha.