terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Eu quase matei uma pessoa
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Eu salvei uma vida!
O primeiro que salvei foi meu primo, ele era pequeno e caiu na parte funda da piscina e começou a se afogar. eu que na época deveria ter uns 10 anos pulei na parte funda e heroicamente levantei-o para que conseguisse respirar. Como a piscina me cobria e não tinha tanta habilidade para nadar carregando alguém comigo, segurei o fôlego e fui andando até a parte rasa, segurando-o acima da minha cabeça. Hoje ele tem 16 aninhos e se tornou um lindo jovem. Hehehe!
O segundo e terceiro salvamento foi em um rio, a moça não sabia nadar e queria ir para o outro lado, para isso precisava atravessar a parte funda que ficava bem no meio do rio. Então a amiga dela prontificou para atravessá-la nas suas costas, contudo, quando chegaram no meio do percusso, na parte mais profunda, a amiga que carregava perdeu as forças e começou a afundar e juntamente com ela a que não sabia nadar, que grudou na cintura da amiga e as duas foram para o fundo. Sorte delas que eu estava ao lado, acompanhando o percurso.
Comecei a me desesperar, gritei por ajuda e ninguém me ouviu. O jeito foi mergulhar e peguei pelo braço a que não sabia nadar e digamos de passagem que ela era bem maior
Todos esses fatos me fazem pensar que...
Talvez eu não tenha nada a vê com os salvamentos, e que se eu não estivesse lá às coisas poderiam até ser diferentes, mas provavelmente as pessoas continuariam vivas. Acho que seria um pouco de prepotência me achar capaz de salvar alguém. Ah, e acho que o sentimento mais comum pós-salvamento, não é a felicidade e sim o alivio!
Existe muita gente com a síndrome de "salvador da pátria", que se acha o grande salvador da humanidade, e sem perceber, trata as outras pessoas com prepotência e com um olhar de superioridade. Devemos ter cuidado, para que as boas intenções não estejam encharcadas de motivações equivocadas.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Coisas que não mudam!
É, eu sei, parece um papo meio pessimista, mas é sério, as coisas tem uma forte tendência a permanecerem iguais...
Todo final de semestre eu declaro, no próximo período não faltarei os primeiros dias de aula!!! Mas sabe quantas vezes além do primeiro semestre que eu assisti o primeiro dia de aula?! Hum... Nenhum! E olha que tentei por diversas vezes mudar isso, tentei fazer com que isso não se repetisse, mas ainda assim, houveram alguns contratempos que não estavam sobre o meu controle!
Outra coisa que me intrigou esses dias, é a quantidade de vestidos quadriculados que eu tenho. E isso começou de uma forma ingênua, comprei um único vestido com a estampa quadriculada, e de lá pra cá já somo mais de cinco deles. Não, não foi proposital, e nem todos foram escolhidos por mim. Esses dias, meu tio que não vejo há uns dois anos me mandou um presente, e sabe o que foi: um vestido quadriculado!!!
Sei que minha teoria é maluca e nada cientifica, nem pretende ser, mas me diga ai, se isso também não acontece com você? Se algumas coisas, mesmo que você lute contra, se repetem constantemente?!
Mas não se desespere, ainda haverá uma nova chance de tentar que as coisas mudem. De dizer não ao continuísmo chato e nada criativo, de experimentar o novo. E da ultima vez que me vi, interessada em comprar um novo vestido quadriculado, me repreendi, e cai fora! Hehehe!
domingo, 13 de dezembro de 2009
Amor libertador
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Lista de links
domingo, 29 de novembro de 2009
Não vou escrever...

terça-feira, 17 de novembro de 2009
Minha pequena revolução
No primeiro semestre da faculdade, sofria todos os dias com frio por conta do ar condicionado. Parece bobagem, mas sair do calorão do meu sertão, para enfrentar um frio terrível do ar da sala de aula, não era nada fácil.
Um dia percebi a minha ingenuidade, sempre era a primeira a chegar à sala e teimava em sentar no mesmo lugar, que, diga-se de passagem, era bem em frente ao aparelho de ar condicionado. Então tomei a decisão de me mudar de lugar.
Cheguei cedo, marquei minha carteira e da minha coleguinha do lado oposto ao que costumava sentar, quando ela chegou ficamos sentados em outras duas cadeiras também nesse lado oposto, e para minha surpresa algo bem engraçado começou a acontecer. As pessoas iam chegando e vendo os quatro lugares ocupados, e tinham que se recolocarem, assim boa parte da turma acabou sentando em outros lugares...
Foi engraçado, e bem interessante. Como um pequeno ato é capaz de causar um efeito tão grande. Às vezes esperamos que as coisas mudem, mas continuamos com as mesmas atitudes de sempre. Só quando temos coragem de mudar, é que podemos ser merecedores dos frutos dessa mudança.
Precisamos sair do nosso lugar de conforto, e ter coragem de assumir novos riscos, ter a ousadia de fazer a diferença. E só assim, poderemos experimentar nossa grande revolução.
Cortar o tempo
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Minha amiga é mamãe!

“- Vivi, vamos brincar de casinha? Eu sou médica e o quarto de tia é minha casa....
- Vamos Beca... eu sou bancária e esse boneco é meu filho....”
Era assim que passava minhas férias, brincando de casinha, de corda, de Barbie, de esconde-esconde, e um monte de outras brincadeiras. Meu lugar predileto para passar as férias era uma cidadezinha chamada Cafarnaum, e foi lá que aprendi andar de bicicleta, brincar de elástico, calçar havaianas, e o mais importante, o valor de uma amizade.
Entre as pessoas que marcaram a minha infância, preciso destacar minha querida e pirracenta prima Viviana, foi com ela que passei muitos dos momentos felizes do meu tempo de criança. E ontem ela se tornou mamãe, concretizou o seu grande sonho, constituir uma família. Samuel nasceu forte e lindo, imerso em uma atmosfera de amor. Que essa família seja cada vez mais feliz, e que juntos superem todos os entraves do caminho.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Auxiliar de cozinha
Contudo não nos limitamos aos bolos, ampliamos o leque para sopas, caldos, macarronada, e muito, muito mais. E assim, me tornei sua auxiliar de cozinha oficial, hehehe! Se eu lhe pedia para fazer um biju, eu tinha que cessar toda a tapioca; se eu queria que ela fizesse uma sopa, a minha responsabilidade era descascar as verduras; se o prato desejado fosse uma carne, eu teria que descongelar e cortar a carne. E sempre fiz isso com muita alegria, pelo menos quase sempre, afinal valia o esforço.
Minha amiga é uma das melhores cozinheiras do mundo, e foi servindo de apoio pra ela que aprendi a cozinhar. E é sobre isso que quero falar: sobre ser apoio para o outro. Vivemos em um mundo maluco, onde as pessoas são cada vez mais egoístas e mesquinhas, e parece que a maioria da sociedade não se interessa de maneira nenhuma em ser apoio para outros. Todos querem ser os protagonistas, querem brilhar e serem reconhecidos, mas não percebem que quando ajudam os outros a brilharem eles também crescem e aprendem.
Servir de escada para que os outros subam não é algo ruim, mas o ruim é servir de tropeço para os outros. Ajudemos as pessoas, sem esperar deles recompensa, pois no final todos nós comeremos da sopa, e o melhor, nós saberemos como fazer ou como não fazer esse prato.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Um novo foco para o Blog
LEITURA DO COTIDIANO
Eu tava pensando como amo ler as irrelevâncias dos outros, sejam famosos ou não, mas tenho uma queda pelo cotidiano quase nunca normal do outro. As suas historinhas, sonhos e fantasias despretensiosas soltas aos montes nos blogs e agora nos twitters por aí....
Infelizmente não tenho tanta habilidade para escrever as minhas superficialidades que talvez sejam muito mais profundas do que eu possa imaginar, mas amaria transformar em palavras os meus pensamentos e devaneios, compartilhar o meu cotidiano e no final trazer uma linda lição de moral ou um convite a uma reflexão política e social. Pois é, ainda não sei isso, mas quem sabe um dia?!
Enquanto isso, vou curtir o meu encanto pelas coisas simples da vida alheia, que muito constantemente fazem parte da minha vida também. E afinal, ser psicólogo não passa por aí, pelo olhar despretensioso, mas comprometido, da fala do outro.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Historinhas da infância
Meu irmão mais velho, Lucas, sempre foi extremamente criativo e sonhador, ele era fã de histórias de super-heróis como zorro e superman, e tinha uma capacidade incrível de nos envolver com as suas idéias e com as coisas que ele gostava, na verdade até hoje ele tem essa característica de liderança. Então um dia ele nos convenceu de pegarmos uma serie de ingredientes como açúcar, farinha, sal e etc, e misturarmos todos aqueles elementos na água. Depois, ele fez com que eu, nosso irmão Michel e nossa prima Taty, bebessem daquela porção, ai nos falou que aquela era a porção do desaparecimento. Então escondemos o copo com a mistura atrás de umas pedras que ficavam em frente de nossas casas. No outro dia fomos retirar o copo daquele lugar e pra nossa surpresa ele não estava lá, a porção tinha dado certo!!! E agora, e se nós desaparecêssemos?!!! O Lucas, que já era maior Zinho conseguia muito bem passear entre o imaginário e o real, entre o simbólico e o concreto, ele já estava em um estágio do desenvolvimento que o permitia fazer representações e fazer a reversibilidade. Mas para mim e para Michel que éramos um pouco menores, isso era bem mais complicado, levou um tempo para acalmarmos e até hoje o mistério da “porção do desaparecimento” ainda persiste! rsrsrs!
terça-feira, 30 de junho de 2009
Conclusão Portfólio

Chegar até aqui foi um longo caminho, mas sei que ele é tão pequeno em relação ao caminho que ainda trilharei. Estar nesses últimos meses estudando sobre este processo tão rico que é a aprendizagem me trouxe um novo olhar e uma transformação na minha forma de pensar, não só acerca das questões da aprendizagem, mas muito além dos conceitos e teorias.
Realmente essa foi uma experiência enriquecedora, que me despertou curiosidade, inquietações e desejos. Por isso, a minha jornada não terminou, e espero que este blog também não pare por aqui!
Espero vocês para caminharmos juntos, em novas trilhas, e desbravarmos lugares ainda desconhecidos!
PS: Se você tem alguma sugestão de textos ou vídeos envie um e-mail para: caminhosdeaprendiz@gmail.com
Prática investigativa
No caso do nosso grupo o tema que despertava uma grande curiosidade era o AUTISMO. Por isso, decidimos buscar mais informações sobre o tema. Para isso, escolhemos fazer uma visita a Associação do Amigo do Autistas (AMA), localizado no bairro de Patamares em Salvador. Inicialmente tivemos grande dificuldade de entrarmos em contato com a instituição, por conta de alguns problemas enfrentados pela associação. Contudo quando conseguimos fazer a visita, tivemos uma experiência maravilhosa. Fomos muito bem recebidos na AMA, onde uma pedagoga nos explicou o funcionamento da associação, bem como, as formas que os educadores utilizam para ensinar as pessoas com transtornos autistas.
A AMA, é uma associação fundada por pais de autistas e sobrevive das contribuições dadas pelas famílias e por doações. Com muitas carências financeiras, ainda assim, buscam das mais diversas formas manter a instituição em funcionamento, para atender esse publico que muitas vezes não consegue se adaptar a escolas normais, ou que mesmo em escolas comuns, ainda assim necessitam de um acompanhamento diferenciado.
A escola da AMA tem um trabalho individualizado, e personalizado com base nas necessidades dos alunos. Começando sempre por atividades com materiais mais concretos até chegar a materiais que requerem mais da representação simbólica e imaginação como é o caso do papel. Isso ocorre, pois o autista muitas vezes apresenta comprometimento nessas áreas.
Percebemos a grandeza desse desafio, e a importância da criatividade e paciência para obter êxito nesse objetivo de melhorar a qualidade de vida dessas crianças e jovens.
Seja um colaborador da AMA:
Doações
Banco do Brasil
CC: 14819-9
Ag. 3385-5
Saiba mais sobre o autismo entrando no site:
http://www.universoautista.com.br/autismo/
Aulas marcantes II
Como já falei em uma das minhas reflexões uma aula que me marcou bastante foi a que a professora explicou o conceito de Zona de desenvolvimento Proximal. Para isso, ela utilizou uma brincadeira, na qual uma aluna deveria tentar sozinha resolver um problema, depois ela teve o auxilio de pessoas que sabiam resolver a questão, só depois dessa orientação ela conseguiu responder sozinha. Essa situação foi relacionada com as possibilidades que temos de aprender coisas novas, e mesmo com nossas diferenças somos capazes de aprender alguma coisa.

- Arte e Wallon
A última aula sobre Wallon, foi centrada na arte como fundamental na aprendizagem. Para representar um pouco isso e levar a uma reflexão de como a arte está sendo usada nas escolas, fizemos um desenho. Sendo que cada um começava o seu desenho e ao receber um comando deveria passar para o seu colega do lado, assim todos os desenhos tinham um pouco de cada um. A medida que íamos desenhando a professora passava músicas infantis, o que levou a um sentimento de saudosismo em parte da turma. Para concluir a discussão sobre a atividade foi bem interessante, pois percebemos o quanto a arte tem sido engessada nas escolas.
"E eu com isso:?"

Sabe é que acho que tenho um pequeno trauma a cerca dessa escola da ponte, quando estudava na oitava serie o meu querido professor de filosofia trouxe pra nós uma série de textos: A escola da ponte I, II, III...X. E toda semana nos pedia pra responder algumas questões sobre os textos. Sei que a intenção do professor era boa, contudo ele se esqueceu de fazer aquelas questões que podem fazer toda a diferença na aprendizagem: por quê? Para que? E como? Esse conhecimento é importante para os meus alunos.
Eu e meus colegas achávamos aquela escola uma utopia, pensávamos até que era uma ficção, afinal de contas, era uma realidade bem diferente da nossa, e não entendíamos qual a finalidade daqueles textos.
Com alguns relatos da professora Thaís, acerca da sua experiência na Escola da ponte, comecei a entender muitas coisas do que tinha visto nos textos da 8º série, e com os nossos estudos percebi a importância e a relação com a minha realidade.
E sai com uma grande lição, antes de ensinar qualquer coisa, veja a relevância daquele ensino e explique aos seus aprendizes essa importância. E como diria Ausubel, a aprendizagem seria muito mais significativa se os novos conhecimentos forem associados aos conhecimentos que a pessoa já tem.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Dificuldade de aprendizagem

Entre os motivos posso ressaltar a falta de comprometimento da professora, a falta de um espaço propício para as aulas, o grau da minha motivação, outras atividades que atrapalhavam o tempo de ensaio, e a metodologia de ensino não adaptada para a realidade do aluno (eu).
Essa atividade me fez repensar sobre como entramos em atividades, cursos, projetos, e não obtemos sucesso por não compreendermos questões básicas para a aprendizagem, como a motivação. O que dará um melhor resultado: forçar a criança a fazer uma série de atividades que não geram motivação alguma para elas ou dá-las a possibilidade de escolher as coisas que mais as atrai.
Além disso, percebo o quão é importante revermos as metodologias de ensino para que elas sejam adequadas para cada sujeito individualmente, pois somos únicos e a forma de aprender de cada um também é única.
Por isso não desisti, ainda vou aprender a tocar este instrumento que é belíssimo, mas só farei quando estiver motivada, pronta pra me comprometer com a minha aprendizagem, procurando profissionais mais bem qualificados, entre outras coisas.
Reflexões
Para os que tiverem interesse de embarcar nessas reflexões, aí estão os links para fazer downloads.
Link da primeira reflexão:
http://rapidshare.com/files/250163565/reflexao_I.htm.html
Link segunda reflexão:
http://rapidshare.com/files/250161021/reflexao_ii.htm.html
Dicas
http://midiaseducacao-videos.blogspot.com/2007/12/jean-piaget-srie-crnicas-da-terra.html
Aulas marcante I
Vygotsky e “O náufrago”
Ao falar das considerações feitas por Vygotsky acerca da representação simbólica e da imaginação como características únicas e extremamente necessárias para todo ser humano. Para ilustrar este conceito, a professora utilizou um trecho do filme “O náufrago”, estrelado por Tom Hanks, no qual um homem naufraga em uma ilha deserta, e tenta sobreviver a este infortúnio.Uma das cenas mais marcantes do filme é quando o personagem acha uma bola, e a denomina de Wilson. A partir daí, ele passa a imaginar Wilson como um “amigo”, e com essa relação, através das suas “conversas” ele começa a planejar como sair da ilha. Por conta disso, podemos perceber o quanto a linguagem e a inteligência se interligam e se tornam indissociáveis (Vygotsky,1991). Sendo a linguagem uma das mais importantes representações simbólicas, que esta relacionada a cultura e ao social.
Saiba mais sobre o filme acessando:
http://www.interfilmes.com/filme_13999_Naufrago-(Cast.Away).html
O quebra-cabeça e o desequilíbriô:

Um pouquinho de minha história...

No ano de 1987,em Irecê, uma cidadezinha do interior da Bahia, nasce a terceira filha de um jovem casal. Eles a recebem com muita alegria e a chamaram de Rebeca. Foi assim que eu nasci, em uma pequena cidade, cercada por uma família cheia de sonhos. Meus pais nos criaram nos ensinando princípios e valores de vida, nos dando muito carinho e afeto. Ao mesmo tempo em que nos ensinava a termos esperança e fé, eles nos incentivavam a dá a nossa opinião sobre as coisas e sobre as decisões que iriam tomar. Minha família é bem grande e tivemos uma infância cheia de brincadeiras e férias na casa de primos. Passamos cinco anos morando fora da nossa cidade, em Brasília e Salvador, mas mesmo assim não perdemos as nossas raízes. Quando tinha oito anos, descobri que tinha a mesma deficiência na minha visão que o meu irmão mais velho tem, essa é uma doença degenerativa, que reduz bastante a acuidade visual do seu portador. Contudo, sempre fomos estimulados a não nos limitarmos pela deficiência física, mas irmos além delas. Aprendemos a utilizar outros recursos e adaptarmos nossas vidas, assim, até as nossas brincadeiras muitas vezes eram adaptadas por nós mesmos, para que nós três, que tínhamos necessidades diferentes pudéssemos nos divertir.
Retornei para Irecê, e lá estudei da quinta série ao ensino médio. Essa foi uma época muito especial para mim, pois a minha adolescência foi cercada de amigos e de muitos sonhos, me envolvi em projetos sociais e religiosos, o que trouxe uma experiência muito rica na minha jornada. Vim para Salvador fazer cursinho e depois de forma definitiva vim cursar a faculdade de psicologia. Hoje estou terminando o quinto semestre, cada vez mais certa de que estou em um caminho que me atrai. Em especial nesse último semestre tenho me encantado pela área da educação, algo que tem me trazido muitas expectativas para os próximos semestres.
Assim, durante toda a minha vida, meus pais e irmãos, sempre serviram de grande estimulo para minha caminhada, me possibilitando aprender, e me constituir. Do cuidado dos meus pais tirei grandes lições, eles sempre lutaram para fazer valer os nossos direitos, e que pudéssemos trilhar o nosso próprio caminho. Eles serão sempre minha inspiração, pelo seu amor pelas pessoas, pela fé que possuem e pelos sonhos que os desafiam.
Dentro dessa realidade me desenvolvi, o que definitivamente é essencial para ser quem sou hoje, para saber o que eu sei, e para facilitar ou dificultar aprender algo futuramente.

A professora
Na nossa caminhada no último semestre, tivemos uma preciosa professora, alguém que estava realmente preocupada com a nossa aprendizagem e formação. A querida professora Thaís, fez da matéria Psicologia Geral IV ainda mais especial. Afinal, em todas as suas aulas ela estava disposta a nos fazer pensar, refletir, a nos desequilibrar. E como diria Piaget, sem desequilíbrio não há aprendizagem.
Além disso, ela compreendia a importância da relação conosco, e fazia valer os conceitos vygostiskyano, que valoriza o social como forma de aprender. Ah, e claro, as dinâmicas e brincadeiras que sempre tinham um contexto e um objetivo relacionado com a nossa aprendizagem.
Thaís também não desprezou Wallon, que tanto aponta a afetividade como uma das colunas da aprendizagem. E por isso mesmo sempre tivemos um relacionamento que privilegiava o afeto e as emoções.
Ou seja, tivemos uma professora que não ensinava apenas teorias, mas fazia de suas aulas um momento impar, nas quais tudo era pensado para promover a aprendizagem. Aumentando assim, as chances de aprendermos e nos apossarmos dos conceitos trazidos em aula.
domingo, 28 de junho de 2009
Ponto de partida
O que é aprendizagem?

E pra completar o quadro:
o que sei?
Os conceitos de aprendizagem de vários teóricos como Skyner, Bruner, Wallon, entre outros.
Ampliação de conhecimentos acerca das teorias de Vygotsky, Piaget e Wallon.
Fora da Faculdade
Vygotsky(1991) trouxe uma grande contribuição ao falar da importância do social na nossa formação. . Sem o outro nós não seriamos seres humanos, pois é na relação “eu-outro” que me constituo, que formo a minha identidade. Por isso ser humano é um ser essencialmente social, um ser dependente da mediação do outro. E no jogo de semelhanças e diferenças, concordâncias e divergências que atribuímos o que é nosso e o que não nos pertence. Somos então, um pouco do outro, e o outro um pouco de nós.
Na constituição carrego um pouco de tantas pessoas, tenho características tão visivelmente pertencentes aos meus pais, idéias semelhantes as dos meus irmãos, e claro, nem tudo é genética, também é convivência.
Fora da faculdade, há pessoas que em todo tempo estão me influenciando, e eles me possibilitam enfrentar e superar os desafios. São responsáveis por tantas aprendizagens importantes para minha vida. Com eles aprendi a fazer feijão, passos de dança, fazer trança, a ter um pouco mais de paciência, a encontrar coisas na internet, a ter compaixão, a digitar, ouvir, entre tantas e tantas coisas.
No colégio, tive da quinta ao terceiro ano, a companhia de minha prima Carol, ela me auxiliava, e servia de apoio. Como nós tínhamos facilidade com matérias diferentes sempre estudávamos juntas, uma ensinando a outra, o que era bem interessante. Mesmo depois da conclusão da escola, Carol ainda exerce um papel importante na minha vida, estamos sempre trocando conhecimentos. Outra prima que tem ultimamente sido um grande apoio para mim é Aliã, que me auxilia na leitura de textos. Na verdade, elas me estimulam além dos conteúdos acadêmicos, mas estamos juntas aprendendo tantas coisas da vida.
sábado, 27 de junho de 2009
Contexto da aprendizagem
Com o tempo os professores foram se apresentando e trazendo uma certeza que estava no lugar certo, no curso que realmente queria. Nossa turma foi se formando ao longo dos semestres, e se consolidando, cada um foi ocupando o seu espaço e se tornou de forma mais intensa uma peça chave para a turma.
Seja a inteligência e companheirismo de João, o bom senso da nossa líder Irís, as inquietações de Franklin, o entusiasmo de Jacilda, o equilíbrio de Carol, o comprometimento de Rafa, a alegria de Vanusa, a expressividade de Aline, e muito mais de cada um que eu não citei, mas que traz algo mais para a nossa sala, e faz de cada aula um lugar de troca, de crescimento.

Mas há pessoas que andam ainda mais próximas e estas tem uma maior possibilidade de nos marcarem. Lembro com carinho que naquela primeira semana de aula, a partir de uma pequena conversa sobre o frio da sala, tive a oportunidade de conhecer uma pessoa tão especial pra mim. Assim, Sarah foi se tornando mais do que uma colega, se tornou uma grande amiga. E em se falando de aprendizagem, este “Geninho” tem sido extremamente importante no meu processo de aprendizagem, nas nossas conversas, quando estudamos juntas ou na leitura de seus textos, adquiro muitos conhecimentos, e por muitas vezes ela tem mediado o meu aprendizado.
Alem de Sarah, durante esses anos de faculdade outras pessoas foram ocupando um “lugar de destaque” em minha formação, entre elas Juh, que sempre está do nosso lado, uma amiga sempre especial e tão atenciosa. Rety, mesmo com as suas maluquices, é sempre comprometida e entusiasmada com a nossa formação. Nessa, que tem um jeitinho especial pra ouvir e para acreditar nas pessoas. É sempre generosa e doce!
Meninas, vocês são imprescindíveis pra mim, cada uma com seu jeito, com sua forma de pensar e agir, me ajudou e ajuda a estar aqui!!
E foi nesse contexto que cursei a disciplina de Psicologia geral IV.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
POR QUE UM BLOG?
Para isso deveríamos usar a criatividade, dando ao portifolio um formato que tivesse alguma coisa a ver conosco.
Pensei sobre as coisas que eu gosto e que me envolvem...
e percebi o quanto o computador e a internet fazem parte da minha vida, são ferramentas indispensáveis para o meu aprendizado, já que me possibilitam ir além de algumas limitações pessoais.
Por isso escolhi fazer o meu portfólio em formato de blog, e compartilhar com todos vocês sobre essa experiência maravilhosa que foi a disciplina de psicologia geral IV ( psicologia da aprendizagem).
Pra começar...
Sejam bem-vindos ao blog caminhos de um aprendiz.
Neste espaço desejo compartilhar um pouco sobre a minha jornada no caminho da aprendizagem, e também gostaria de ouvir vocês acerca das suas experiências.
Vamos fazer aqui um espaço de trocas, então participem e comentem!